Estresse é
um processo complexo que envolve aspectos bioquímicos, físicos e psicológicos.
As queixas mais comuns que as pessoas costumam relatar são fadiga, desânimo e
falta de apetite, podendo ainda apresentar aumento da pressão arterial. Porém,
a resposta para cada ser humano é diferente e depende do estilo de vida e da
habilidade intrapessoal de lidar com situações estressantes.
Existem dois tipos de
estresse: um positivo e outro negativo. O primeiro, também chamado de EUSTRESS,
motiva e estimula a pessoa a lidar com a situação, gera a sensação de
realização pessoal e bem-estar. Já o segundo, chamado de DISTRESS, é o tipo que
adoece relacionado à sobrecarga e ao excesso. Os dois têm reações fisiológicas
semelhantes, mas é essencial que a distinção seja feita, pois os efeitos
causados por ambos são completamente antagônicos.
O estresse e a
produtividade relacionam-se diretamente, o EUSTRESS induz a produção de
adrenalina em níveis fisiológicos, e sem adrenalina, o indivíduo pode tornar-se
menos produtivo. Mas o DISTRESS faz com que o rendimento caia e a
susceptibilidade a contrair doenças aumente.
A prática regular de
exercícios físicos pode ocasionar na redução dos níveis dos hormônios
estressantes adrenalina, noradrenalina e cortisol, além de proporcionar
diversos outros benefícios, como o aumento da autoestima, diminuição da insatisfação,
depressão e ansiedade, redução da frequência cardíaca, melhor disposição
física, auxiliando na distração e relaxamento.
Portanto, além da
prática regular de exercícios físicos, é importante ressaltar outros recursos a
serem utilizados no combate ou prevenção do estresse, tais como alimentação
balanceada, sono necessário e aproveitamento do tempo livre com atividades
prazerosas.
Autor: Felipe
Gambetta, fisioterapeuta, e Marjory Washio, aluna da pós-graduação, ambos do
Einstein.
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