E a gente chora, para não sufocar. E a gente grita, para não enlouquecer (de
vez), e a gente finge, para manter a paz (externa). E a gente inventa, para não
morrer de tédio. E a gente segue acreditando que ainda vale à pena, que ainda
existe algo ou alguém por quem continuar, e que todas as vezes em que a vida
doeu é porque valeu. E que viver é assim mesmo, dias sim e dias não, pra
sempre.
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