terça-feira, 11 de setembro de 2012

Eu tenho meus motivos


Muito difícil escrever quem eu sou, porque vivo em completa mudança. Não posso dizer que sou assim e que faço isso e que acredito naquilo, que sigo um ideal, que não como aquela coisa porque tem uma “cara horrível” e que gosto de ouvir determinado gênero de música.

Na verdade, eu sou uma pessoa que muda constantemente dependendo da situação e do meio em que vivo. Seria chato ser uma pessoa imutável. 
Cada pessoa me vê de um jeito, assim como eu tenho uma imagem diferente daquilo que ela vê. Posso ser a mulher simpática (ah, isso eu sou. Tá bom. Algumas pessoas acham que não. Depende muito da minha boa vontade. Está vendo? Até aqui vivo na mudança), amiga, extrovertida, sincera, “bocuda”, briguenta, sentimental, racional, feminista, feminina e etc.

Não que eu seja volúvel, que não ofereço confiança só porque mudo de idéias conforme a passagem do tempo, eu acredito que eu seja confiável, mas faz parte da vida essa metamorfose, né?

Até Raul Seixas dizia: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.”

Eu poderia ter começado essa redação falando de todos meus defeitos e virtudes, ter aumentando um pouquinho ali, feito um draminha aqui, mas acontece que há algo que sempre busco ser, independentemente dessa mudança que ocorre em mim, procuro ser franca no que sinto e no que escrevo. É muito difícil o ser, porque existem situações que você será obrigado a mentir, mas tento. Já expressei para muitos que SOU INDEPENDENTE mais parece que existe uma barreira entre as pessoas pra não entenderem o que eu falo, venhamos e convenhamos, eu não preciso de política pra sobreviver, “diferente de muitos(as)” tenho meus empregos e meus estudos, EU penso no futuro. Mais ainda tem gente que acha que sabe de tudo.

Sabe porque apoio todos os partidos? Porque sou jovem e quero escutar propostas, mais sabe qual meu motivo de anular meu voto, não é por causa de A nem B é pelo simples fato de ter pessoas que fazem com quê eu pense assim. Adoro um, amo o outro, admiro muito o terceiro. Mais as pessoas que estão “ajudando” não me fazem bem, pelo simples motivo de não tratar as pessoas como se deve. São ignorantes, prepotentes, falsas, mentirosas, pregam a guerra entre tantos outros defeitos, não estou dizendo que sou uma santinha, mais acho que devemos melhorar nossas qualidades.

Vejo que muitas reuniões partidárias estão lotadas de pessoas, enquanto a igreja está vazia. Isso é normal pra você? Pra mim não é. Prefiro adorar a Deus do que adorar políticos.  Muitas crianças e jovens andam tendo notas muito baixas na escola. Isso é normal pra você? Pra mim não é!

Pareço está com duvidas não acha? Eu tenho meus motivos. A dúvida é uma situação horrível. Mas tem o seu lado positivo. É por meio da dúvida que você começa a se libertar de uma concepção errada ou incompleta. É por meio da dúvida que você começa a se libertar de um estilo de vida moralmente perigoso. Passada, porém, esta fase terapêutica, você deve dispensar a dúvida e ceder lugar à certeza.  Única regra de fé e prática.