domingo, 16 de janeiro de 2011

Hoje me perguntei: Sinceridade? O que é?

Sinceridade ainda existe,
ela não é qualidade abstrata.
Acredito nas pessoas sinceras,
por mais que doa,
arrebente,
machuque
ou magoe.


A sinceridade constrói:
amizades, amores, paixões...
Mas quando é enrustida,
provoca desilusões,
dessas que derrubam qualquer um
até o chão da mediocridade,
que vai além do solo material.


Sou dessas que caem,
todavia, sei levantar depressa.
Mesmo fraca, reconsidero a situação
e parto para ir em busca da solução:
Gente.



É importante negar,
razão mal empregada só gera distúrbio.
O poder é emocional,
mas só chega ao poder
quem voa incessantemente da razão.
Por isso, a razão pura não me satisfaz.



Eu quero um pouco de tudo.
Eu não quero poder, quero respeito.
Eu não sou boba da corte intencionalmente,
apenas liberei aquilo que todos escondem,
liberei a minha personalidade.
Mostrei às pessoas algo que somente,
há tempos, eu mesma via no espelho



Eu sou por todos, às vezes, mais que por mim.
Sou pela diferença consciente
e pela igualdade de direitos e deveres.
Sou pela revolução dos costumes
e pela preservação da vida.
Não na mediocridade que se encontra,
mas na maravilha que ela é.

Pra quê se soltar?


Um nó me vem à garganta quase me sufocando, prendendo as palavras num esforço imenso de contra corrente, e depois me vêem umas poucas lagrimas que também não sabem se são para serem choradas ou seguradas, já que nem sabem o porquê de estarem ali, se ainda nada foi dito, sentido, gritado, expulso, invadido.
Maior do que o medo de dizer é o medo de não poder dizer.
O cenário e os personagens pararam no tempo sem essa informação, a minha informação. Tudo congelado e seguro! Congelando os meus, à mim, faltando ar em um cubo de gelo do tamanho do meu passado.
Já me segurei o suficiente para estar segura em me soltar.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Isso mesmo...Pode rir

Odeio me pegar pensando nos dias de felicidade... Mais o que é mesmo a felicidade?
O que é ser infeliz? e feliz? Que chato está se interrogando, mais verdadeiramente essa é a proposta, SE INTERROGAR!
Acho que os infelizes ao verem os felizes tal como eles, são mais felizes.
Talvez toda a graça tenha prazo, talvez o dono do jogo queira mesmo que os felizes pensem que a felicidade os pertençe, só mesmo pra depois colocar o indicador pra frente, balaçar de um lado pro outro e dar um meio sorriso feliz.
E se eu disser "Eu acredito que felicidade plena não existe por aqui na terra" vocês me permitiriam tê-la? Tá! Tá bom, eu sei que não vão fazer isso, mas então o que eu devo fazer? Continuar sendo feliz até quando puder ou ficando cada dia mais infeliz pra ir me acostumando com a bomba que deve estar chegando? Porque só pode ser parente de Hiroshima, porque o tanto de felicidade que eu já gastei... Deveria ter sido menos feliz.
Acho que os infelizes ao verem os felizes tal como eles, são mais felizes. Então pode rir, pode ri, pode rir... Morram de rir.

Pra não se apegar a MÚSICA



Quem foi que disse que por ser
nordestina, paraiba, boqueirãoense 
me implica dizer que só gosto de forró!
Hoje mesmo tirei a conclusão que 
o ritmo BACHATA é muito mais 
bonito e sensual, os movimentos 
da dança transforma-se em um jogo 
de corpo, Ops! Não interprete minhas
escrituras acima como “dança do acasalamento”, 
nada disso, a suavidade da voz, os tons 
mais agudos sustentados por uma 
voz rouca e estremamente sedutora 
me faz imaginar um amor que se 
transforma em momentos de prazeres 
no escuro de um quarto, Vejamos 
esse trecho abaixo, de uma música 
do Grupo Aventura:
No soy aquella niña la que ayer
robaste un beso, el arcoiris que 
alumbraba mis mañanas ha perdido su color.
Cuando se pierde la confianza de 
quien amas ya no hay nada no hay razón
por continuar esas novela si el 
guión se trata de traición.”

Ai, ai, ai !!! E pra não se apegar, 
escuto sempre uma música que 
no fundo, no fundo...é melhor do 
que certas Tarraxinhas por aí.
Certos Forró's que são estremamente
de péssima qualidade.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


O DIFÍCIL NÃO é impossível.
Quem vive para o que der e vier,
sabe que semeando a boa semente,
ainda que seja pela umidade das lágrimas,
um dia verá nascerem as plantas.
Pode mesmo acontecer que os outros
não valorizem o quanto custou esse trabalho.
Não faz mal:Você se comprometeu pelo ideal do bem.
Não importa também se, nesse esforço,
tropeçou e caiu, pois é aos que tombam
na luta que se costuma chamar de heróis.
Apenas o que se lhes pede é o testemunho da
PERSEVERANÇA.
Eu pela metade

Sabe quando você sabe que esta
fazendo a coisa errada mas mesmo
assim o faz por não ter outra alternativa,
por ser o ultimo recurso,
por desespero? Ninguém pode chegar
para alguém e dizer: Ei, posso ser
importante pra você? É absurdo!
Mas é exatamente o que eu estou
fazendo, cobrando por algo que não
se pode cobrar. Feio né? Parece
falta de amor próprio,
insegurança... e na verdade é.
O medo de perder o beijo sincero,
o olhar de admiração, a verdade,
a devoção e a grandeza, me faz
enlouquecer a ponto de fazer
o que pensei que nunca faria.
Na tentativa de justificar meus atos,
quase infantis, eu digo pra mim mesma
que eu amo demais, por isso cobro,
mas eu sei que essa cobrança acaba
afastando ainda mais o que já
esta distante. Tendo consciência disso,
eu decidi sofrer um pouquinho e te
deixar ir. Não encare isso como um
desistir e sim como um espaço maior
pra você poder seguir
por onde e com quem quiser.
Vou sentir sua falta.
O que não ensinam em ANATOMIA

Ao chegar na universidade me deparei
Com um componente muito legal... ANATOMIA
Meu Professor de Anatomia sempre falava
Coisas bonitas sobre o corpo humano...
mais na verdade eu sempre tive duvidas!
E porquê não pensar assim...
Na cabeça: qualquer lugar imaginário que eu
crio para tentar afastar de mim essa distancia 
que me corroe os ossos.
Na respiração: falta ar.
Na garganta: um nó cego.
Nos olhos: um vermelho que denuncia ao

mesmo tempo uma vontade imensa de chorar
e uma outra de se manter firme, intacta.
No abraço: alguém que me possa entender

pelas batidas do coração.
Na testa: duas rugas que se tornam cada 

vez mais próximas de serem permanentes.
Na boca: sede de dizer “eu te amo”.
No corpo: dormência.
Na musica: a confirmação de que eu sou frágil.
No coração: um nome

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Como fazer amor ?

Ao ver você dormindo ao meu lado, senti, respirei,
pensei... Amor? Pra quê amor?  --Foi como sonhar !
Como se todos os beijos, abraços, os gritos afinados,
a sinergia de nossas mãos e todas as cartas de amor
escritas na pele, não fossem suficientes para nos 
manter pra sempre juntos, você ainda se atreve 
a declarar palavras em voz alta, sem medo que 
as borboletas te ouçam e com os olhos fitados 
nos meus, sem espaço para que a inverdade 
nos toque, você diz: -Sabe quando eu descobri
que você era o amor da minha vida? Quando eu
percebi que se eu não fosse eu, queria ser você.

EmiliaBritto

Não me entendam

No dia que vocês, os sem amor, me entenderem, 
eu vou estar perdida! Nunca soube lidar bem 
com vocês e pra falar a verdade nunca fiz 
questão, sem querer ofender, é claro. Mas se 
vocês não tiverem nada contra mim, eu 
vou supor que encontraram por aí alguma 
explicação cientifica ou alguma teoria que 
saiu em um livro dizendo como me entender... 
e eu não aceitaria isso já que eu não acredito 
em nenhuma resposta lógica para o que eu sou.

Por isso não me entendam.

A vida do lado de cá, dos com amor, me ensina
 cada vez mais a entender coisas abstratas e 
invisíveis, que me fazem chorar por senti-las 
tão reais. Tão reais que eu não consigo ver o
 que é a realidade pra vocês. É daí que nasce
 o medo de vocês um dia se proporem a me
 entender, porque eu não sei se vou ser capaz 
de entendê-los também.

Aliviem a minha culpa, não me entendam.

EmiliaBritto

Ainda vale dizer?

Só agora que ano começou de verdade 
que eu parei para lembrar das imagens 
que vêem como fotos que dificilmente
alguém um dia poderá capturar... 
das palavras que fazem querer abraçar, 
da vontade de estar, da cor da nossa alma
ao ver a cor do céu de 1 de janeiro, aliás, 
naquele momento eu achei que o nome da
cidade poderia mudar facilmente de
Boqueirão para Céu de Janeiro e acho
que não fui a única em meio daqueles
rostos abobalhados por uma coisa
tão comum como o nascer de mais um dia...
talvez porque não fosse só mais um dia.

Foi um ano inteiro se mostrando.