quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Volte, ou não!

Longe de toda essa expectativa, pronta pra cair em si. Afinal, ele deve estar por aí procurando meu cheiro em outras pessoas, ele pode olhar as nossas fotos que ainda restaram, e sentir a mesma nostalgia que eu sinto. 
Ele deve estar por aí, completamente oco, porque ficou em mim todo o nosso amor. Ele deve sentir saudade de nós nas noites frias, ele pode querer me ligar em plena terça-feira , meia-noite. Ele pode sentir as mesmas vontades que eu, ele pode coçar a garganta pra falar comigo, mas ele deve se calar, assim como eu me calo. Ele deve ter um amor multo, louco, lindo, mas guardado, escondido aonde os meus olhos não possam ver, pra minha vontade não despertar. Porque eu aprendi que tem certas coisas que a gente vive, e não faz questão nenhuma de viver de novo, e tem aquelas que tudo que a gente mais quer é reviver.
E ele, é toda a minha retrospectiva, ele agora é todo o meu retrocesso. Ele pode ainda me amar, ele pode ainda me querer. Ele pode ainda ler as minhas cartas e lembrar de mim com todo amor que um dia eu o entreguei. 
Ele pode classificar o que tivemos como algo raro, ou pode simplesmente nem dar uma classificação para isso, porque para ele eu posso ter sido importante demais, ou totalmente sem importância. Porque um dia, pode ser que ele volte, ou não.

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